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ENTIDADES DE CLASSE SOLICITAM AO CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL GRANDE ABC REABERTURA GRADATIVA DO COMÉRCIO

A ACISA – Associação Comercial e Industrial de Santo André, juntamente com outras 20 entidades representativas do Grande ABC e com total apoio de seus associados, encaminharam na última sexta-feira (17) uma carta aberta aos sete prefeitos da região, por meio do Consórcio Intermunicipal Grande ABC.

Retrato da total unidade entre as instituições envolvidas, o documento solicita a abertura gradativa do comércio em todo o ABC, bem como a retomada das atividades econômicas, porém seguindo rigorosamente todas as medidas preventivas e de segurança contra a disseminação do novo coronavírus.

Participaram da assinatura, a ACISBEC – Associação Comercial de São Bernardo do Campo, ACISCS – Associação Comercial de São Caetano do Sul, ACE – Associação Comercial e Empresarial de Diadema, ACIAM – Associação Comercial e Industrial de Mauá, ACIARP – Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires, ACIARGS – Associação Comercial Industrial e Agrícola de Rio Grande da Serra, FACESP – Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, ACIGABC – Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC, AESCON – Associação das Empresas de Serviços Contábeis do Grande ABC, AESP – Associação das Escolas Particulares do ABCDM, AEA ABC – Associação dos Engenheiros e Arquitetos do ABC, CIESP – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Santo André e São Bernardo do Campo), REGRAN – Sindicato Comércio Varejista Derivados Petróleo ABCDMRR, SINCOSA – Sindicato dos Contabilistas de Santo André, SIPAN AIPAN – Sindicato Indústria Panificação Confeitaria Santo André, SINDUSCON – Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo, SEHAL – Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC, SETRANS – Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do ABC e SINCOR – Sindicato dos Corretores de Seguro no Estado de São Paulo (Regional ABCDMR).

Segue o conteúdo da carta aberta:

Estamos vivendo um período sombrio, pois o atual quadro da pandemia coloca em risco não só a saúde física das pessoas, mas também a saúde mental e financeira. Os que precisam sair de suas casas em razão de atuarem nas atividades essenciais, não encontram alternativas de consumo, gerando em períodos do dia e principalmente nos finais de semana, uma superlotação das grandes redes de hipermercados, indo contra todos os indicadores do distanciamento social.

Infelizmente, mesmo com muita vontade e resiliência, as empresas estão ficando sem alternativa para conseguir cumprir com suas obrigações, acarretando num número desesperador de demissões e afastamentos dos colaboradores.

Pensando no bem coletivo das milhões de pessoas que habitam e trabalham na região das sete cidades, propomos a reabertura gradativa dos comércios, autorizando as empresas a funcionarem com capacidade reduzida e com horários limitados a 50% do tradicional. Essa é uma alternativa que caminha junto da possibilidade que o Governo Federal nos trouxe, que é a redução da carga horária dos colaboradores, assim protegendo o emprego e a renda. Com isso, poderíamos utilizar desse meio para abrir as milhares de lojas por um determinado período do dia, resultando numa retomada nas vendas e um aquecimento gradativo da economia. Desde que aprovada a reabertura parcial do comércio, as empresas comprometem-se a seguir todas as medidas de segurança indicadas pelas autoridades sanitárias, como por exemplo:

  • Controle do público dentro e fora do estabelecimento, para evitar aglomeração, respeitando o espaço mínimo de 4m² entre as pessoas;
  • Funcionários considerados do grupo de risco em casa;
  • Indicar na entrada, de forma visível, a capacidade máxima de pessoas que poderão ingressar no local;
  • Funcionários com máscaras e luvas;
  • Aumento da higienização dos locais e disponibilização de álcool em gel 70%;
  • Indicativos nas paredes e chão sobre o distanciamento mínimo nas filas e corredores;
  • Reabertura dos estacionamentos, uma vez que não possuem concentração de pessoas no local.

Nosso pedido visa uma preservação da saúde e da economia e temos a certeza que se trata de uma súplica razoável.

É preciso pensar e agir agora, caso contrário, as consequências desse período caótico serão ainda mais devastadoras.