Autogestão é um termo que provoca. Aos gestores, impõe abdicar de funções tradicionais para transferi-las aos colaboradores, como a responsabilidade dos atos. No mundo corporativo, imprime estratégias pautadas em solidariedade e cooperação, além do respeito às individualidades, à emancipação humana e aos princípios democráticos.
Ao contrário do que pode parecer, não se perde a figura do líder. Os colaboradores continuam sob a direção de gestores ou precisam responder a um conselho gestor que lhes distribui tarefas e designa responsabilidades. O que o modelo faz é dar maior protagonismo a funcionários e times, gerando motivação para atingir metas, assumir responsabilidades e desenvolver um espírito de corpo no qual cada um se sente parte do todo.
No planeta pós-pandemia, as organizações precisarão reavaliar as estratégias de gestão. Afinal, os tempos modernos cobram e indicam que a autogestão é o futuro. Culturas que remetem ao passado não terão vez e, para manter a competitividade, será necessário assumir o novo, ter, antes de tudo, coragem. Para isso, há muita tecnologia disponível que permite modificar estruturas baseadas em comando e controle para um formato mais horizontal. Cria-se, assim, oportunidades.
“A autogestão faz os colaboradores se sentirem parte do todo, otimiza o trabalho dos gestores, e aprimora a experiência de ambos”
Por que autogestão é o futuro?
Diante de um contexto onde parte da geração Z, os nascidos entre 1995 e 2010, se insere no mercado de trabalho com a ambição de alcançar cargos de liderança e buscar recompensas rapidamente, o modelo de autogestão se sobressai. Afinal, para manter colaboradores com tais características engajados é preciso que eles sintam que são importantes e têm poder no trabalho que estão exercendo.
“Ainda há um mito de que todo colaborador precisa ser gerido, direcionado, acompanhado, nos mínimos detalhes. Não se confia no potencial que cada funcionário tem de se autogerenciar. O problema é que vivemos em uma sociedade em que, especialmente as gerações mais novas, querem ser empoderadas. Elas sabem os compromissos e objetivos que querem alcançar”, explica Wagner Oliveira, Head de Customer Success da Robbyson.
Em paralelo, após o mundo experimentar o home office e conhecer vantagens como diminuição dos deslocamentos e mais tempo para se dedicar ao bem-estar e à qualidade de vida, muitos colaboradores estão dando prioridade ao trabalho remoto. Uma pesquisa realizada pela Bare International mostra que 70% dos 76% de brasileiros empregados não querem retornar ao posto presencial.
O modelo da autogestão elava a produtividade no trabalho home office graças ao engajamento que promove. “O colaborador que gere sua jornada de trabalho e seu dia a dia é muito mais comprometido com a empresa e com a própria performance. Porque ele sabe das suas responsabilidades, sabe que depende dele mesmo para alcançar suas metas. É aí que você empodera o colaborador e, consequentemente, tem ganhos imediatos”.
Qual o grande valor nisso tudo? Além do envolvimento profissional, funcionários engajados criam vínculos pessoais com as instituições. Confiam e se identificam com os objetivos das mesmas. É como se o sucesso da empresa representasse o próprio sucesso. Tal sentimento reflete positivamente na experiência e serviço oferecidos ao consumidor final, ou seja, maior é a chance de destaque no mercado.
A partir da experiência da Robbyson, Wagner avalia: “o modelo é orientado a receber entregas muito acima da média para o público-alvo, para garantir experiências que geram o encanto e, como consequência, a fidelização. Observamos que os colaboradores que utilizam o modelo de autogestão têm uma performance melhor e os clientes avaliam melhor o atendimento quando parte desse grupo”.
Mas, quais empresas podem aderir à autogestão?
Não há distinção. É necessário apenas tecnologia para que ferramentas deem suporte ao colaborador no dia a dia. Uma plataforma de autogestão pode ser aplicada em todas as empresas em que o colaborador possa ser medido por metas e indicadores. Assim, a plataforma desejada permite autogestão das demandas, dos compromissos e dos desafios que o colaborador precisa vencer.
A ferramenta da Robbyson une esses pontos e utiliza ciência de dados, Machine Learning e gamificação para engajar, reconhecer e desafiar colaboradores, de qualquer ramo ou indústria.
“Nossa tecnologia mostra para o colaborador se ele está alcançando os objetivos planejados com mecanismos que o estimulam a ir mais além, sem depender de nenhuma ação de terceiros”, afirma Wagner.
Aplicar o modelo requer, para começar, um treinamento bem executado das equipes. “Primeiro capacita e treina o colaborador para que ele se habilite a iniciar a jornada de autogestão. Se ele não souber o que precisa alcançar, não conseguirá dar o próximo passo. Neste sentido, o treinamento é fundamental porque vai colaborar para que ele possa, em breve, conseguir realizar, acompanhar e gerir as atividades e toda sua jornada sozinho.”
A experiência da Robbyson mostra como é possível superar clichês corporativos e criar uma atmosfera de confiança a partir da autogestão potencializada por uma tecnologia eficiente. Toda empresa focada na centralidade do consumidor, pode investir na qualidade de vida das pessoas e obter bons resultados na jornada do cliente atrelada à jornada do colaborador.
Este conteúdo foi produzido por Nayara de Deus, para o portal Consumidor Moderno.COM.BR